terça-feira, 15 de novembro de 2011

Labirinto poético: a poesia despertando os sentidos



Eu, meus filhos e outros alunos no centro do labirinto







Corredores do labirinto


No dia 08 de novembro, a escola Ernesta Nunes realizou a quinta edição da Feira do Conhecimento, um projeto que reúne e integra as diferentes áreas do conhecimento. Este ano propus para meus alunos do ensino médio a realização de um labirinto poético. O trabalho ficou muito bonito, graças à ajuda incansável dos alunos alunos do primeiro ano B, que montaram o labirinto por mim projetado. Utilizando-nos de poesias de autores contemporâneos, cada ambiente tinha como objetivo despertar um dos sentidos (visão, audição, paladar, tato e olfato). Noo centro do labirinto, um espaço foi destinado à leitura de livros de diversos autores. Também abrimos espaço para uma atitude concreta: com base no poema "Apetite sem esperança", da amadíssima Elisa Lucinda, os visitantes do labirinto doaram alimentos não perecíveis, os quais foram destinados à Paróquia São José, do bairro Oriental, para distribuição a famílias carentes no Natal. A realização do Labirinto Poético também contou com a colaboração das professoras Angelita, de Educação Física, e Solange, de Educação Artística, que, junto com os alunos das quintas, sextas e sétimas séries, confeccionaram as pipas (pandorgas), os cataventos e as borboletas que decoraram um dos corredores do labirinto. Legal, pessoal, agradeço a parceria.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A escrita sob foco




Professora Jocelene





Professora Jocelene (de Carazinho, à direita), professora Ivane (de Lagoa Vermelha, à esquerda) com o linguista Carlos Alberto Faraco







Nas oficinas, como debatedora




Participei, de 29 a 31 de agosto, em Brasília, do seminário "A escrita sob foco", uma reflexão em várias vozes", onde estiveream presentes cerca de 450 convidados de todo o país, sendo 130 professores das redes estaduais e municipais de educação e os demais, técnicos de secretarias municipais e estaduais de educação e pesquisadores de universidades.
O seminário teve o objetivo de discutir temas como as relações entre a norma culta e o ensino da escrita nas escolas, a formação inicial e a formação continuada de professores, entre outros aspectos. Em pequenas oficinas, os professores, técnicos e pesquisadores discutiram o ensino da escrita com base em questionamentos que foram dirigidos pelos organizadores da Olimpíada de Língua Portuguesa. Dessas oficinas, foi elaborada uma síntese, que terá agora uma redação final, a qual será entregue ao Ministério da Educação como resultado dos pontos pensados no seminário.
Uma das consideraçõs que chamou muito a atenção, foi a constatação da falta de conhecimento dos professores, na sua formação inicial (logo que saem dos bancos das faculdades), de disciplinas como Análise do Discurso e Linguística Textual. O professor e linguista Carlos Alberto Faraco falou da necessidade de os professores de Língua Portuguesa não trabalharem mais a norma culta como ponto de chegada do aluno, mas sim como um ponto de partida do trabalho. Nesse sentido, ele falou da questão de usar com o aluno não mais conceitos de "certo" ou "errado" no ensino da língua, mas de "adequado" e "inadequado", conforme a situação de comunicação (escrita ou oral), chegando a falar, inclusive, na existência de várias "normas cultas", e não de uma só.
Em relação aos debates, o que ficou claro é a necessidade de o professor de língua trabalhar com propostas de gêneros textuais, aprofundando os conhecimentos dos alunos, realizando, para isso, um trabalho de sequências didáticas.
No seminário, também foi lançado o livro "O que nos dizem os textos dos alunos", com uma análise dos textos produzidos pelos alunos semifinalistas da Olimpíada de Língua portuguesa de 2010, nas quatro categorias de gêneros textuais. O material tem a intenção de orientar o trabalho dos professores de Língua Portuguesa na produção textual com os alunos.