terça-feira, 11 de novembro de 2014

Escrevendo resenhas

A resenha é uma abordagem que propõe construir as relações entre as propriedades de um objeto analisado, descrevendo-o e enumerando aspectos considerados relevantes sobre ele. No jornalismo, é utilizado como forma de prestação de serviço. Pode ser texto de origem opinativa, portanto reúne comentários de origem pessoal e julgamentos do resenhista sobre o valor do que é analisado.
O objeto resenhado pode ser de qualquer natureza, geralmente um produto cultural consumado, como um romance, um filme, um álbum, uma coleção, capítulos de livros, crônicas, artigos, uma peça de teatro ou mesmo um jogo de futebol.
Trata-se de um texto que serve para apresentar outro texto-base, desconhecido do leitor. Para bem apresentá-lo, é necessário, além de dar uma ideia resumida dos assuntos tratados, apresentar o maior número de informações sobre o trabalho: fatores que, ao lado de uma abordagem crítica e de relações intertextuais, darão ao leitor os requisitos mínimos para que ele se oriente quanto ao grau de interesse do texto-base. Mas é bom lembrar que resenha não é um mero resumo, é mais que isso, deve apresentar mais informações e criar o interesse do leitor, tratando dos pontos fortes e fracos do produto.
Quando se trata de resenha científica, ou trabalho acadêmico de divulgação, apresenta síntese e crítica sobre ttabalho científico mais longo. Pode ser elaborado com base em leitura motivada por interesse próprio ou sob demanda editorial. Visa geralmente à publicação em periódico técnico ou mesmo visando divulgação de conhecimento ao grande público pela veiculação em mídia ampla. Nesses casos, a resenha é, geralmente, feita por um cientista da mesma área de conhecimento do texto-base.
A resenha, geralmente, também é lida por professores de diversas universidades, os quais pontuam o grau de entendimento do resenhista acerca do produto resenhado.
Para que uma resenha seja feita adequadamente, é necessário que o responsável por ela se preocupe com determinados detalhes, por exemplo: fazer referência bibliográfica da obra (ABNT), apresentar alguns dados bibliográficos do autor, fazer uma síntese da obra sem se prender aos detalhes e, finalmente, fazer o ponto alto da resenha, que é a avaliação crítica.

Leia, a seguir, alguns textos e mais algumas informações sobre o gênero textual resenha:



2) A disciplina do amor - Memória e ficção, de Lygia Fagundes Telles

http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=12793


3) Os Maias, de Eça de Queirós

http://www.atelie.com.br/shop/detalhe.php?id=180


4) Memorial de Maria Moura, de Rachel de Queirós
http://www.record.com.br/livro_sinopse.asp?id_livro=25214


Discutindo as diferenças entre resenha, sinopse e resumo:


1) http://www2.unifap.br/executivo/files/2013/06/RESENHA-texto-07-2013.pdf


2) Sinopse:

http://tvescola.mec.gov.br/tve/video;jsessionid=85BAF69DA0FA368EDDB7FED528308F8D?idItem=788

3) Resumo:
3.1) http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/literatura/vidas-secas-resumo-obra-graciliano-ramos-702011.shtml


3.2) http://educacao.globo.com/literatura/assunto/resumos-de-livros.html


ATIVIDADE:

Produzindo a resenha (antes, escolha um dos vídeos a seguir para assistir).









quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Colhemos o que plantamos

Penso sempre como uma idealista! Não tem jeito! Sempre acredito que o mundo pode ser melhor, mais bonito. E sou adepta do "colhemos o que plantamos", mas isso não é só uma metáfora. Olhem que belas flores no meu jardim... Cuido delas com carinho e divido com meus amigos. É para encher os olhos, ok?









quinta-feira, 21 de junho de 2012

Encontro de formação

Participei no último dia 19 de junho do encontro de formação dos professores municipais de Língua Portuguesa, promovido pela Secretaria Municipal de Educação de Carazinho.
O convite foi feito pela SMEC para que eu falasse aos professores municipais sobre a experiência de 2010, quando participei da etapa semifinal da Olimpíada de Língua Portuguesa, em São Paulo, na categoria Artigo de Opinião.


Aproveitei para falar aos professores municipais também sobre a metodologia proposta pela equipe que promove a Olimpíada: as sequências didáticas no ensino dos gêneros textuais.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Labirinto poético: a poesia despertando os sentidos



Eu, meus filhos e outros alunos no centro do labirinto







Corredores do labirinto


No dia 08 de novembro, a escola Ernesta Nunes realizou a quinta edição da Feira do Conhecimento, um projeto que reúne e integra as diferentes áreas do conhecimento. Este ano propus para meus alunos do ensino médio a realização de um labirinto poético. O trabalho ficou muito bonito, graças à ajuda incansável dos alunos alunos do primeiro ano B, que montaram o labirinto por mim projetado. Utilizando-nos de poesias de autores contemporâneos, cada ambiente tinha como objetivo despertar um dos sentidos (visão, audição, paladar, tato e olfato). Noo centro do labirinto, um espaço foi destinado à leitura de livros de diversos autores. Também abrimos espaço para uma atitude concreta: com base no poema "Apetite sem esperança", da amadíssima Elisa Lucinda, os visitantes do labirinto doaram alimentos não perecíveis, os quais foram destinados à Paróquia São José, do bairro Oriental, para distribuição a famílias carentes no Natal. A realização do Labirinto Poético também contou com a colaboração das professoras Angelita, de Educação Física, e Solange, de Educação Artística, que, junto com os alunos das quintas, sextas e sétimas séries, confeccionaram as pipas (pandorgas), os cataventos e as borboletas que decoraram um dos corredores do labirinto. Legal, pessoal, agradeço a parceria.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A escrita sob foco




Professora Jocelene





Professora Jocelene (de Carazinho, à direita), professora Ivane (de Lagoa Vermelha, à esquerda) com o linguista Carlos Alberto Faraco







Nas oficinas, como debatedora




Participei, de 29 a 31 de agosto, em Brasília, do seminário "A escrita sob foco", uma reflexão em várias vozes", onde estiveream presentes cerca de 450 convidados de todo o país, sendo 130 professores das redes estaduais e municipais de educação e os demais, técnicos de secretarias municipais e estaduais de educação e pesquisadores de universidades.
O seminário teve o objetivo de discutir temas como as relações entre a norma culta e o ensino da escrita nas escolas, a formação inicial e a formação continuada de professores, entre outros aspectos. Em pequenas oficinas, os professores, técnicos e pesquisadores discutiram o ensino da escrita com base em questionamentos que foram dirigidos pelos organizadores da Olimpíada de Língua Portuguesa. Dessas oficinas, foi elaborada uma síntese, que terá agora uma redação final, a qual será entregue ao Ministério da Educação como resultado dos pontos pensados no seminário.
Uma das consideraçõs que chamou muito a atenção, foi a constatação da falta de conhecimento dos professores, na sua formação inicial (logo que saem dos bancos das faculdades), de disciplinas como Análise do Discurso e Linguística Textual. O professor e linguista Carlos Alberto Faraco falou da necessidade de os professores de Língua Portuguesa não trabalharem mais a norma culta como ponto de chegada do aluno, mas sim como um ponto de partida do trabalho. Nesse sentido, ele falou da questão de usar com o aluno não mais conceitos de "certo" ou "errado" no ensino da língua, mas de "adequado" e "inadequado", conforme a situação de comunicação (escrita ou oral), chegando a falar, inclusive, na existência de várias "normas cultas", e não de uma só.
Em relação aos debates, o que ficou claro é a necessidade de o professor de língua trabalhar com propostas de gêneros textuais, aprofundando os conhecimentos dos alunos, realizando, para isso, um trabalho de sequências didáticas.
No seminário, também foi lançado o livro "O que nos dizem os textos dos alunos", com uma análise dos textos produzidos pelos alunos semifinalistas da Olimpíada de Língua portuguesa de 2010, nas quatro categorias de gêneros textuais. O material tem a intenção de orientar o trabalho dos professores de Língua Portuguesa na produção textual com os alunos.